quinta-feira, 8 de maio de 2014

Mesa redonda - Violência contra a mulher

A Liga Acadêmica de Medicina Legal da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo promoveu no dia 23 de abril, uma mesa-redonda com o tema Violência contra a mulher. O mediador dos debates foi o diretor técnico do Hospital da Cidade, médico Juarez Dal Vesco, e teve como palestrantes o juiz da Vara da Infância e Juventude Dalmir Franklin de Oliveira Júnior, a coordenadora do Projur-Mulher Viviane Candeia Paz, a médica ginecologista Karen Oppermann Lisboa e a delegada da Delegacia para a Mulher Cláudia da Rocha Crusius.

Resumo da Mesa Redonda - Violência contra a mulher

(pelo Twitter da UPF, #mulherXviolência)

Mediador da mesa redonda, o diretor técnico do Hospital da Cidade Juarez dal Vesco dá início ao debate.

“Nós precisamos entender que a violência contra a mulher é um tema que precisa ser debatido diariamente”, diz dal Vesco.

Primeiro palestrante da noite, o juiz da Vara da Infância e Juventude Dalmir Franklin de Oliveira Júnior inicia sua fala.

“A violência vem principalmente do lado masculino, não podemos negar isso”, afirma o juiz Oliveira Júnior.
Oliveira Júnior encerra falando que não basta punir para acabar com a violência: "É preciso um reeducação da sociedade"


A coordenadora do Projur-Mulher Viviane Candeia Paz inicia sua fala com dados da violência contra a mulher em Passo Fundo.

"Passo Fundo e Erechim são as duas cidades que mais apresentam casos de violência contra a mulher no RS", afirma Viviane.

A médica ginecologista Karen Oppermann Lisboa critica o início precoce da vida sexual das mulheres.

“Uma menina não pode ficar grávida com 14 anos: ela ainda não tem estrutura física para ter uma criança”, diz Karen.

A delegada da Delegacia para a Mulher Cláudia da Rocha Crusius fala sobre a Lei Maria da Penha.

"A violência contra a mulher não pode ser vista somente como um processo criminal, e sim como uma causa final", diz a delegada Cláudia.
A delegada Cláudia aconselha: "É importante que a mulher informe os casos de violência, só assim é possível a diminuição".

O juiz Oliveira Júnior vê a punição como apenas um lado: "O estado precisa trabalhar para que não aconteça a violência".






 Bastidores






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